Gestos
suaves e leves desfazem-se no ar em jeito de feitiços e magias improvisadas.
Felizes brilhos que se espalham e encantam os desencantados, num toque
requintado que arma nos céus o reino encantado que muitos querem e poucos
alcançam.
Nem castelos, nem fortalezas.
Nem sapatos de cristal.
Nem coches, só
abóboras.
Mas para quem, na sua realidade, está habituado a fazer do pouco
muito, as abóboras sempre dão para uns bilharacos.